Ao telejornal regressam as histórias de
velhos que vivem no interior do país e que não vão aos tratamentos em hospitais
porque ficam longe e o Estado deixou de pagar estes transportes.
Estou-me a lixar para a necessidade de
poupar, de racionalizar, não quero nem saber de casos fraudulentos. Não quero
ser de um país que poupa dinheiro deixando morrer os mais fracos. É simples.
Não é demagógico, é apenas o limite da
decência. Não façam pontes, não façam estradas, não façam teatros, apaguem as
luzes, se for caso disso, mas isto não.
E se o Estado não puder, não for capaz, se
alguém criar um fundo para pagar estas deslocações, eu contribuo.
Irra.
(in 31 da Armada)
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