tendemos a substituir as pessoas. quer sejam amigos de quem nos afastamos, ou antigos amantes, há em nós constantemente espaços que se criam e que sentimos necessidade de preencher.
vamos, assim, encontrando novas coisas, novas pessoas, que vamos deixando aproximarem-se e entrar nesses pequenos recantos. e damos-lhes um bocadinho de nós, não só pela procura do preenchimento, mas pela necessidade intrínseca da partilha - que, muitas vezes, parece tornar as coisas mais reais.
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