nunca pensei apaixonar-me por uma cidade. muito menos por ti, lisboa, minha menina. (e moça.)
vim, pé ante pé. vim a medo, como de resto é característico das pessoas que se lançam no desconhecido.
vim, pé ante pé. vim a medo, como de resto é característico das pessoas que se lançam no desconhecido.
e apaixonei-me. pelas tuas esplanadas, pelo teu sol a iluminar páginas e páginas de conversas de café.
seguiram-se as praias, tanto criticadas - sobretudo as desertas, para além do Tagus.
vieram, depois, todos os outros cafés, porventura os mesmos, num pleonasmo acidental. atrás deles, os restaurantes a olhar as melhores vistas da cidade, ao sabor de uma garrafa de vinho proveniente das vizinhanças.
(e as praias, outra vez.)
apaixonei-me também por uma mão cheia de coisas que ficaram por fazer. daquelas que dão mais vontade de voltar.
(a casa.)
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