Sunday, November 18, 2012

comparação de metáforas

tendemos a comparar os presentes ao passado.

nem sempre (raramente) é justo, exigindo mais de nós à medida que o tempo passa, e os conhecimentos e acontecimentos se acumulam num rol de requisitos que a miopia do tempo vai tornando difusos, ainda que omnipresentes.
como um teste de hipóteses, vamos rejeitando ou aceitando os pressupostos à medida que os resultados aparecem, acabando por reduzir o tamanho da amostra disponível - e, com isso, inerentemente, aumentando sistematicamente a probabilidade de erro, originando um ciclo muito pouco virtuoso.

é dúbio que isto nos torne, ou aos nossos, melhores, sobretudo sem que se altere a priori o valor crítico que guia a tomada de decisão:
 dou por mim por vezes a falar por ou para outrem, que não reconheço em nenhum dos interlocutores

Nos desenhos animados

Se o teu cavalo falasse
Tinha tanto p'ra contar
Aos fantasmas debaixo dos meus lençóis
Dos tesouros que escondemos dos espanhóis
(em loop)

Saturday, November 17, 2012

à bientôt, mon ami

cliches are always the first words that come to mind. particularly in moments when there is nothing to be said...
...there are no words. there are and will be the long dinners, french/portuguese translations to english, microfinance, tiramisu, a scare at 3 in the morning...and a hug.
(the only way to find something is to keep looking. i hope that, somehow, you did)

Friday, November 2, 2012

middle class

'Adam Smith, who described Britain as a nation of shopkeepers, had a keen sense of what could be expected of the middle class. The prudent man, he wrote, "does not go in quest of new enterprises and adventures, which might endanger, but could not well increase, the secure tranquility which he actually enjoys."'