tendemos a comparar os presentes ao passado.
nem sempre (raramente) é justo, exigindo mais de nós à medida que o tempo passa, e os conhecimentos e acontecimentos se acumulam num rol de requisitos que a miopia do tempo vai tornando difusos, ainda que omnipresentes.
como um teste de hipóteses, vamos rejeitando ou aceitando os pressupostos à medida que os resultados aparecem, acabando por reduzir o tamanho da amostra disponível - e, com isso, inerentemente, aumentando sistematicamente a probabilidade de erro, originando um ciclo muito pouco virtuoso.
é dúbio que isto nos torne, ou aos nossos, melhores, sobretudo sem que se altere a priori o valor crítico que guia a tomada de decisão:
dou por mim por vezes a falar por ou para outrem, que não reconheço em nenhum dos interlocutores
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