a maioria das vezes, não me recordo. algumas imagens dispersas, difusas - nada concreto. de facto, assim que as primeiras notas tocam para me despertar, resta já apenas a sombra do sentimento resultante de algo que não consigo identificar - normalmente são os pesadelos que me acordam.
uma vez acordada, porém, os sonhos tornam-se hiper-realistas. não só os presentes, mas todo o acumular de sonhos - cumpridos e irrealizados - recaem, um a um, sobre mim.
tudo o que tenha, contudo, atingido, acarreta uma frustração superior a qualquer meta distante e, mesmo, inatingível. quero mais caminho, mais caminhar, mas com isso desiludo-me repetidamente, nunca atingindo o fim que não desejo.
uma vez acordada, porém, os sonhos tornam-se hiper-realistas. não só os presentes, mas todo o acumular de sonhos - cumpridos e irrealizados - recaem, um a um, sobre mim.
tudo o que tenha, contudo, atingido, acarreta uma frustração superior a qualquer meta distante e, mesmo, inatingível. quero mais caminho, mais caminhar, mas com isso desiludo-me repetidamente, nunca atingindo o fim que não desejo.
"Chegamos sempre ao sítio onde nos esperam." (José Saramago)
(É isso que me tira o sono.)
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