Partir é sempre bitter-sweet. Também o é chegar já depois dos outros partirem - sem nós.
E eles foram. [Quase todos.]
Olhando, agora, através do miradouro, a cidade outrora repleta de cafés que falavam múltiplas línguas, vejo-os tristes ao permanecerem agora vazios, num silêncio onde ressoam apenas as memórias dos que ficam.
Esses - escassos - evitam falar disso, cabisbaixos que estão de os terem deixado por aí. Olho-os pelo espelho de um carro que não é meu, vendo os seus cansados corpos ir para casa - eu, que já não tenho a certeza de onde é a minha.
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