Monday, April 30, 2012

if you believe...act!

não percebe a crise económica? o FMI faz um desenho


Mesmo depois da multiplicidade de explicações, provenientes de fontes tão distintas como PaulKrugman, o "The Economist", e Pedro Santana Lopes, parece que o Fundo Monetário Internacional (FMI) acha que ainda há explicações a tecer sobre a origem e proliferação da crise económica actual. Esta entidade decidiu, assim, fazer-nos um desenho:
Para explicações adicionais, podem ainda consultar as 192 páginas em que o FMI se estende sobre este e outros desenhos.
(Maria Patrão in Coeteris Paribus)

Monday, April 23, 2012

Tuesday, April 17, 2012

codeacademy

um bom passatempo para as próximas férias - aprender a programar:

"Codeacademy was created out of the frustrations Zach and Ryan felt with learning how to program. Tired with less effective text and video resources, Ryan and Zach teamed up to create Codeacademy, a better, more interactive way to learn programming by actually coding."

dreams

i know i am repeating myself, but it's important that i repeat this - to myself.
(reposted from Don't Panic)

Saturday, April 14, 2012

mentiras (2)

«Evebody lies», garantia o doutor House. Durante anos, não dei conta disso. Em miúdo, tive um contacto muito esporádico  com a mentira, descobri aqui e ali alguns segredos, mas muito poucas mentiras, quase nenhuma. Passada a adolescência, lembro-me de uma tarde em que tive uma discussão com um amigo, eu contra a mentira, ele a favor, e quase sem dar por isso passámos de clube de debate a clube de combate, apercebi-me nesse dia da enorme importância que o tema tinha para mim, da importância desmesurada, perigosa.
Mais tarde, como é normal, fui conhecendo mentirosos, ocasionais ou profissionais, mas as questões eram pequeninas ou nem me diziam respeito, e nunca fui de me meter na vida dos outros. Porém, espaçados no tempo, não escapei a dois momentos House, mentiras importantes, incapacitantes, com prova documental e tudo. Eu não sei o que é «a verdade», e nunca apregoei verdade nenhuma, mas sei o que é a mentira, a mentira vinda de quem não podia ter vindo, a mentira como abominação. Pensava nestas coisas esta noite quando encontrei uns papéis antigos, vestígios amenos, outros hostis, não me lembrava de quase nada, e à medida que lia notei que não havia naqueles papéis nenhuma mentira, nem uma, algumas frases eram sem dúvida epocais ou fugazes, mas todas me pareceram fidedignas, verdadeiras. E até as hostis se fizeram agora quase ternas. Toda a gente mente, dizia o doutor House, é possível, sei de quem me mentisse, sei de quem nunca me mentiu, e não há mais nada a que chame biografia.

which way?

(reblogged from  Don't Panic)

irony

secrets of productive people

1. They have a life.

Far from being the maniacally focused, late night or early morning types, truly creative innovators or problem solvers have a rich life outside of work. One of the finest CEOs I've known, Carol Vallone, founder of WebCT, coached her local softball team. She said it's where she honed her leadership skills. It also meant she had to take her mind off work and think in different ways. No wonder academic research keeps showing that external commitments are highly correlated with high achievement.

2. They take breaks.

It's easy to think that you'll get more done if you never stop. But what's clear from neuroscience is that we can easily get resource-depleted (tired) and can quickly become rigid and narrow minded (tunnel vision). In other words, we get stuck. Taking a break—just walking around for a minute—can reset and refresh your mind, allowing you to see solutions that another hour at the desk would not have revealed. It's one reason we often have our best ideas driving home.

3. They've often worked in several different industries.

This means that they regularly challenge orthodoxies because they've seen different frameworks and approaches. They may not take so much for granted, and have the experience to see the value in re-framing problems.

4. They have great outside collaborators.

Sometimes these collaborators are formal, often not. But their sounding boards aren't just immediate colleagues or clients. Their wide networks allow them to incorporate a wider range of thinking, contacts and information and they bring light and air into the business.

What all of these characteristics demonstrate is that truly productive people have very wide and rich peripheral vision: external commitments, time to breath, multiple perspectives, and contacts. These individuals bring far more to the table than their immediate task or job requires. They're productive because they have such rich resources to call upon: science, music, art, literature, theatre, furniture design, pot plants—you name it. There is always much more to them than ever meets the eye. What this means is that the secret to productivity isn't a new organizer, a piece of software, or a new app. It's having a whole life.

(in Inc.)

the internet is ruining our brain

"Web dead head (yes, I made that up) is a growing concern for today’s connected generation, which collectively spends 35 billion hours on the Internet every month.

But we’re not just talking one online shopping experience at a time. Often, we have four tabs open, cycling between emails and shopping, tweeting and word processing. Such multi-tasking actually raises stress levels and lowers creative thinking overall, according to the research compiled by ForensicPsychology.net.

Turns out, multi-tasking online doesn’t positively exercise our brains or mental state.
Heavy Internet users are 2.5 times more likely to be depressed.

And web addiction reduces the white matter in our brains, basically the transmittejrs responsible for our memory and sensory abilities."
(full data in Mashable)

...

Não te pedi nada. Não fui eu quem falou primeiro em ser feliz. No dia em que me falaste nisso estive até às cinco da manhã sem dormir.
(Miguel Esteves Cardoso, in "O Amor é fodido")
[...] de outra vez disseste-me que, na vida real, eu não aguentaria uma semana contigo. Ou talvez eu tenha inventado que tu me disseste isto. Pouco importa. Posso ter inventado tudo, menos o fulgor perfeito dos nossos corpos juntos. Uma vida inteira não basta para apagar da pele o peso magnífico desse fulgor.
(Inês Pedrosa)

ideas

sounds familiar?

Friday, April 13, 2012

lost

pensei que isto era uma série de televisão...
será que, se carregar no botão, as coisas se resolvem?

leap of faith

A leap of faith, in its most commonly used meaning, is the act of believing in or accepting something intangible or unprovable, or without empirical evidence.
The phrase is commonly attributed to Søren Kierkegaard. A leap of faith, according to Kierkegaard, involves circularity insofar as a leap is made by faith. In his book The Concept of Anxiety, he describes the core part of the leap of faith, the leap.

He does this using the famous story of Adam and Eve, particularly Adam's qualitative leap into sin. Adam's leap signifies a change from one quality to another, mainly the quality of possessing no sin to the quality of possessing sin. Kierkegaard maintains that the transition from one quality to another can take place only by a "leap" (Thomte 232). When the transition happens, one moves directly from one state to the other, never possessing both qualities.
(in Wikipedia)

Thursday, April 12, 2012

a passagem

"Foi um processo longo e difícil, como sempre o são as aproximações entre duas pessoas habituadas a estarem sozinhas. Primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que parece instalar-se onde dantes estava a intimidade. É preciso saber passar tudo isso e conseguir chegar mais além, onde a cumplicidade - de tudo, o mais difícil de atingir - os torna verdadeiramente amantes."
("A passagem" - Miguel Sousa Tavares)

Wednesday, April 11, 2012

elogio da errância

Cada dia é uma busca de caminho, apesar de poucos serem os viajantes com mais que uma vaga indicação daquilo que procuram. A maior parte de nós sai de casa, na melhor das hipóteses, com uma ausência tangível no coração, que esperamos preencher com...quê? É essa a sensação de irrealizado que nos faz avançar.
O bom viajante é um bisbilhoteiro inveterado, sempre a meter o nariz nos assuntos alheios. Mas é preciso fazer algumas perguntas estranhas quando se pretende de facto avaliar a vida alheia.
Certo dia, talvez encontremos uma vida que se adapte às maravilhas, e lá fiquemos definitivamente. O Mundo está cheio de viajantes que fizeram uma pergunta a mais, obtiveram uma resposta satisfatória e nunca mais voltaram para casa.
(The Sunday Times)

Tuesday, April 10, 2012

groceries

The Chinese: taking over the world, one potato at a time.
"Last year the Chinese spent a whopping 14% of GDP on groceries, so it is no big surprise that rapidly growing China became the world’s biggest grocery market, overtaking America in yet another category, according to IGD, a food and grocery research firm.

By 2015, IGD forecasts the BRICs (Brazil, Russia, India and China) will have pushed Japan out of the top five slots, leaving America as the only remaining rich country in the top five.By 2015, IGD forecasts the BRICs (Brazil, Russia, India and China) will have pushed Japan out of the top five slots, leaving America as the only remaining rich country in the top five."

superwoman

aparentemente, pelo menos para algumas pessoas, ando a projectar a imagem de que sou uma super-mulher que pode fazer (/faz) tudo.
(será que querer é poder, ou que me estou a tornar numa grande actriz?)

Mestrados versus Mercados


Um jornal americano decidiu comparar o retorno de um investimento na Universidade face a alguns dos mais típicos investimentos nos mercados de capitais.

O artigo teve como base um estudo do HamiltonProject, segundo o qual um investimento de $100.000 na Universidade, realizado aos 18 anos, se traduziria em retornos bastante atractivos. Nomeadamente, investir num curso universitário de 4 anos traduz-se num retorno esperado de 15,2% por ano – mais do dobro que o retorno médio anual do mercado de acções nos últimos 60 anos (6,8%), e mais de 5 vezes acima do retorno de investimentos em obrigações (2,9%), ouro (2,3%), obrigações governamentais (2,2%) ou habitação (0,4%)
Estes retornos continuam a ser apelativos apesar de as propinas estarem cada vez mais caras, com os custos de ir para a universidade a aumentar 4 vezes mais rápido que os salários.
Outro estudo, realizado pelo NBER (National Bureau of Economic Research), estimou que o benefício marginal de um aluno ter um bom professor em vez de um professor “médio” poderia melhorar os ganhos futuros do mesmo num total de $400.000.
Adicionalmente, constata-se que um licenciado ganha hoje cerca de 80% mais que alguém com o equivalente ao 12º ano – uma diferença que é mais subtil aos 22 anos, mas que se acentua sobretudo a partir dos 30.
Os ganhos de educação traduzem-se também em ganhos de produtividade e salários. De facto, os países com salários mais altos apresentam as taxas mais altas de matrículas no ensino secundário e as taxas mais baixas de emprego informal.
Se os números e gráficos acima não forem suficientemente convincentes, talvez o sejam as palavras deWarren Buffet a alunos da Columbia Business School, em 2009:
“Neste momento, eu pagaria $100.000 por 10% dos futuros ganhos de qualquer um de vós”.

(Maria Patrão in Coeteris Paribus)

Sunday, April 1, 2012