Wednesday, November 30, 2011
Sunday, November 27, 2011
breakfast at tiffany's
(here be spoilers)
Holly Golightly: I'll never get used to anything. Anybody that does, they might as well be dead.
Holly Golightly: It's better to look at the sky than live there. Such an empty place; so vague. Just a country where the thunder goes and things disappear.
Holly Golightly: I'll tell you one thing, Fred, darling... I'd marry you for your money in a minute. Would you marry me for my money?
Paul Varjak: In a minute.
Holly Golightly: I guess it's pretty lucky neither of us is rich, huh?
Paul Varjak: Yeah.
Paul Varjak: In a minute.
Holly Golightly: I guess it's pretty lucky neither of us is rich, huh?
Paul Varjak: Yeah.
Paul Varjak: I love you.
Holly Golightly: So what. Paul Varjak: So what? So plenty! I love you, you belong to me!
Holly Golightly: [tearfully] No. People don't belong to people.
Paul Varjak: Of course they do!
Holly Golightly: I'll never let ANYBODY put me in a cage.
Paul Varjak: I don't want to put you in a cage, I want to love you!
Holly Golightly: It's the same thing.
Paul Varjak: No it's not. Holly...
Holly Golightly: I'm not Holly. I'm not Lula Mae, either. I don't know who I am! I'm like cat here, a couple of no-name slobs. We belong to nobody and nobody belongs to us. We don't even belong to each other.
Doc Golightly: I love you Lula Mae.
Holly Golightly: I know you do, and that's just the trouble. It's the mistake you always made, Doc, trying to love a wild thing. You were always lugging home wild things. Once it was a hawk with a broken wing... and another time it was a full-grown wildcat with a broken leg. Remember?
Doc Golightly: Lula Mae there's something...
Holly Golightly: You musn't give your heart to a wild thing. The more you do, the stronger they get, until they're strong enough to run into the woods or fly into a tree. And then to a higher tree and then to the sky.
(thank you, imdb)
natal #2
o que fazer num domingo de manhã, quando se acorda com sono, a pensar na lista de coisas pendentes para esse dia e para essa semana...? agarrar no carro e ir para os armazéns do Banco Alimentar Contra a Fome, claro.
sem dúvida, um exemplo de logística desta uma ONG liderada por uma gestora (embora com uma margem interessante para optimização):
seremos um país de beneméritos...ou de pessoas a tentar impressionar o Pai Natal, mesmo a tempo de lhe escreverem uma carta?
Independentemente das motivações, estamos todos de parabéns pelos grandes resultados obtidos.
sem dúvida, um exemplo de logística desta uma ONG liderada por uma gestora (embora com uma margem interessante para optimização):
seremos um país de beneméritos...ou de pessoas a tentar impressionar o Pai Natal, mesmo a tempo de lhe escreverem uma carta?
Independentemente das motivações, estamos todos de parabéns pelos grandes resultados obtidos.
natal #1
lembro-me exactamente do dia em que descobri que o pai natal não existia.
estávamos todos. em torno de nove pratos de bacalhau, como nos livros. alguém reclamou pelo bife, como de costume. todos sorriam, todos tristes - era assim todos os anos.
naquela semana, nada diria que seria diferente. consigo ainda ouvir o som asfixiante, a tentativa do respirar cada vez mais difícil que me deixava sem dormir, de tanto medo - tinha mesmo medo.
naquele dia, o almoço de sábado custou a passar - do prato para o garfo, do prato para a boca, da boca para o garfo. sabia, acho que sabia - sabemos sempre. disse-te que terminasses o almoço, que fizesses um esforço.
em vão. passaram a correr os minutos até eles virem e te levarem.
e eu não consegui. passei horas a contar os passos entre a cozinha e a sala, a evitar a casa - como se isso mudasse alguma coisa.
pareceram dias, o coração na mão. ela a fumar na sala - ela, que nunca tinha sequer acendido um cigarro à minha frente.
no final do dia, obrigaram-me - juro que me obrigaram e que tive que voltar àquele quarto. mas não dormi - o teu espaço vazio no canto do quarto enclausurava-me numa claustrofobia asfixiante.
no dia seguinte, quando o telefone tocou, não perguntei quem era - tinha a certeza que as notícias eram as mesmas da última vez.
estávamos todos. em torno de nove pratos de bacalhau, como nos livros. alguém reclamou pelo bife, como de costume. todos sorriam, todos tristes - era assim todos os anos.
naquela semana, nada diria que seria diferente. consigo ainda ouvir o som asfixiante, a tentativa do respirar cada vez mais difícil que me deixava sem dormir, de tanto medo - tinha mesmo medo.
naquele dia, o almoço de sábado custou a passar - do prato para o garfo, do prato para a boca, da boca para o garfo. sabia, acho que sabia - sabemos sempre. disse-te que terminasses o almoço, que fizesses um esforço.
em vão. passaram a correr os minutos até eles virem e te levarem.
e eu não consegui. passei horas a contar os passos entre a cozinha e a sala, a evitar a casa - como se isso mudasse alguma coisa.
pareceram dias, o coração na mão. ela a fumar na sala - ela, que nunca tinha sequer acendido um cigarro à minha frente.
no final do dia, obrigaram-me - juro que me obrigaram e que tive que voltar àquele quarto. mas não dormi - o teu espaço vazio no canto do quarto enclausurava-me numa claustrofobia asfixiante.
no dia seguinte, quando o telefone tocou, não perguntei quem era - tinha a certeza que as notícias eram as mesmas da última vez.
desde então, nunca conto a ninguém (por)que não gosto do natal.
Thursday, November 24, 2011
(someone like) you
a Adele diz que anda à procura de alguém Como Tu mas, na verdade, o que ela procura és Tu.
é aí, aliás, que falha todo o processo - em busca de meras parecenças, deveria ter rapidamente encontrado um teu semelhante que preenchesse os requisitos de ser "como tu" com uma probabilidade de erro inferior a 5%, garantindo assim um intervalo de confiança de 95% para as similitudes desejadas.
ao procurar-Te, contudo, é-lhe impossível encontrar-Te nos outros - nunca irá perceber que apenas indo ao teu encontro poderá ter pretensões de um dia vir a cessar a sua busca.
é aí, aliás, que falha todo o processo - em busca de meras parecenças, deveria ter rapidamente encontrado um teu semelhante que preenchesse os requisitos de ser "como tu" com uma probabilidade de erro inferior a 5%, garantindo assim um intervalo de confiança de 95% para as similitudes desejadas.
ao procurar-Te, contudo, é-lhe impossível encontrar-Te nos outros - nunca irá perceber que apenas indo ao teu encontro poderá ter pretensões de um dia vir a cessar a sua busca.
(quanto mais não seja, para descobrir que Tu não existes)
Wednesday, November 23, 2011
Let's raise kids to be entrepreneurs
by Cameron Herold
"Here’s to the crazy ones.
The misfits. The rebels. The troublemakers. The round pegs in the square holes.
The ones who see things differently. [...]"
The misfits. The rebels. The troublemakers. The round pegs in the square holes.
The ones who see things differently. [...]"
Tuesday, November 22, 2011
inspirations
Havia algo a perturbar-me há muito tempo e que sempre tive dificuldade em definir. Hoje, alguém conseguiu pô-lo em palavras por mim:
Se não estamos bem, há sempre tempo e formas de fazer Mais:
- Banco Alimentar Contra a Fome
- Entrajuda
- Bolsa do Voluntariado
- Banco de Bens Doados
- Banco de equipamentos
- (...)
Voltando às palavras, subscrevo:
"Quando os outros estão muito mal, nós não podemos estar bem." (Isabel Jonet)
Se não estamos bem, há sempre tempo e formas de fazer Mais:
- Banco Alimentar Contra a Fome
- Entrajuda
- Bolsa do Voluntariado
- Banco de Bens Doados
- Banco de equipamentos
- (...)
Voltando às palavras, subscrevo:
"Pessoas desassossegadas não têm vidas sossegadas." (Isabel Jonet)
MOVE
"Money, says the proverb, makes money. When you have got a little, it is often easy to get more. The great difficult is to get that little."
"Inclusive financial sectors can go a long way toward breaking the vicious circle of poverty... Let us all do our utmost to empower the poor and to ensure that poor people around the world have access to a wide range of financial services."
(Adam Smith, in The Wealth of Nations)
(Kofi Annan, ex-Secretary General of the United Nations)
Monday, November 21, 2011
Sunday, November 20, 2011
uncomfortable silences
Mia: Don't you hate that?
Vincent: What?
Mia: Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Vincent: I don't know. That's a good question.
Mia: That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence.
Saturday, November 19, 2011
insatiable
there is a day marked in my calendar when i will sit back, breathe and settle down.
until then,
i will sleep enough - but not a bit more.
i'll seize fulfillment as it comes - instead of regretting not grasping it.
and enjoy the feeling of looking back and smile at the end of the day/week.
i will
do things today - not tomorrow.
that date in my calendar reads July 2013.
(still, time goes by so much faster than I)
Friday, November 18, 2011
puro plágio - cepticismo
Não conheço esta família, mas podia perfeitamente ser a minha - ou outra qualquer.
"Tenho quinze primos direitos. Oito estão casados, e alguns «bem casados», como se diz, naquela lógica «de cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades». Cinco divorciaram-se, e quase nenhum desses desquites surpreendeu alguém. E há duas primas solteiras, uma das quais é «contra o casamento» ou coisa assim. A minha família talvez não seja uma estatística representativa, mas é o meu mais próximo objecto de afecto e de estudo, e um ponto de apoio seguro para o meu pessimismo."
"Tenho quinze primos direitos. Oito estão casados, e alguns «bem casados», como se diz, naquela lógica «de cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades». Cinco divorciaram-se, e quase nenhum desses desquites surpreendeu alguém. E há duas primas solteiras, uma das quais é «contra o casamento» ou coisa assim. A minha família talvez não seja uma estatística representativa, mas é o meu mais próximo objecto de afecto e de estudo, e um ponto de apoio seguro para o meu pessimismo."
(in A Lei Seca)
puro plágio - repetições
"Há um poema de Yehuda Amichai que diz: «não sei se a História se repete mas sei que tu não te repetes». A ideia de que a História se repete tem em geral conotações nefastas, e isso torna a incerteza do sujeito mais positiva do que negativa. Mas o «tu não te repetes» é bastante ambíguo, tanto pode ser motivo de alegria como de angústia, e dessa ambiguidade o sujeito tem a certeza."
(in A Lei Seca)
Tuesday, November 15, 2011
Debate club
Um clássico nas conceituadas universidades dos Estados Unidos da América e do Reino Unido, sempre alimentei a ideia de um dia estudar numa universidade que estimulasse o debate entre os alunos, desenvolvendo a capacidade e estruturação do raciocínio, as skills de comunicação e a troca de ideias - uma das coisas que mais prazer me dá no convívio com os outros.
É, também, algo que (me) faz (ainda mais) falta fora das universidades - na política, na rua, nas conversas de café, ...
Ao fim de quase 20 anos de estudos, agradeço as inspirações austríacas que trouxeram essa oportunidade até mim - mesmo que isso tenha implicado passar 45 minutos a defender a legalização da poligamia.Sunday, November 13, 2011
Sunday
pro·cras·ti·na·tion
[proh-kras-tuh-ney-shuh
noun
the act or habit of procrastinating, or putting off or delaying,especially something
requiring immediate attention:
She was smart,but her constant procrastination led her to be late with every assignment.
Saturday, November 12, 2011
Thursday, November 10, 2011
Is Google Making us Stupid?
"This was the title of a relatively recent article written by Nicholas Carr and published in the American Magazine The Atlantic. In it, Carr describes his worrying sense that his mind is not actually ‘going’, but is changing, as if his memory and neural circuitry was being tinkered with. He describes his inability to focus on a single thread of thought, and puts this down, not actually to the search engine itself, but to his growing dependence on ubiquitous online networking and its subsequent effect on the structure of our brains. Another of his fears is that it impairs memory. Why remember anything when there is Google can retrieve that knowledge in an instant?
I’m no neurobiologist, but Carr has a point. Our brains are muscles. Work and stretch parts of it and they will become quick, strong and versatile. So any relaxation of the ‘memory’ synapse will be countered by a strengthening in reading, navigation and problem-solving. As we know, misinformation and nonsense on the internet is rife, but this need not be considered a negative. Acknowledgement of this brings about questioning and debate, where the reader does not simply accept information as fact, but has both the insight and wherewithal to assess, compare and support the information he or she finds."
(unkown author)
Wednesday, November 9, 2011
happiness is a trademark
hap·pi·ness
noun
2.
good fortune; pleasure; contentment; joy.
Subjective in nature, it seems almost an oxymoron to try and define what "being happy" means. Nevertheless, we do. We keep trying. We try to recognize its symptoms in ourselves and, more often than not, in others.
In doing so, however, we forget that we're not seeing the full picture - just a filter of what others let out, mixed with the fact that we project various people into a hologramic picture-perfect person that is no more than a composition of our own selective imagination.
Ultimately, we tend to forget that, somehow, this pseudo-abstract construction always takes our most intelligent acquaintances out of the picture.
In the end, intelligence is the biggest thing that will keep ourselves out of it, too.
(if anyone tries to tell you otherwise, they're either lying or they're just not that smart.)
Friday, November 4, 2011
Bairros 2011/2012
Muitas vezes, é de coisas que "os outros" estranham que retiro a maior realização - como estar duas horas a olhar para triângulos rectângulos, isósceles e equiláteros com uma miúda de 12 anos e receber de volta um sorriso incrivelmente genuíno quando lhe digo que acertou a resposta.
Desde que me conheço que ando, incessantemente, à procura. De mim. De mais. De algo.
De coisas que, em grande parte, sei (racionalmente) serem utópicas - e, logo, por definição irreais.
Desde que me conheço que ando, incessantemente, à procura. De mim. De mais. De algo.
De coisas que, em grande parte, sei (racionalmente) serem utópicas - e, logo, por definição irreais.
Não obstante todos estes pequenos contra-sensos, sinto ter encontrado ontem uma parte de mim.
(Obrigada. *)
passion
Never stop looking.
"As with all the matters of the heart, you'll know when you find it." (Steve Jobs)"Sometimes life is gonna hit you in the head with a brick - don't lose faith." (Steve Jobs)
"If you haven't found it yet, keep looking and don't settle.
As with all the matters of the heart, you'll know when you find it." (Steve Jobs)
"Our knowledge has made us cynical, our cleverness hard and unkind.
We think too much and feel too little." (Charlie Chaplin)
"So how will you know what is the right path to chose to get the result that you desire?
The honest answer is: you won't. And accepting that [...] is the greatest anxiety of your life experience." (Jon Stewart)
"Limits, like fear, are often just an illusion." (Michael Jordan)
Subscribe to:
Posts (Atom)